Para atingir esse objetivo, o que deve o estudante esperar de sua universidade? Que seus docentes
sejam bem formados, que sua estrutura, em geral, esteja organizada de modo a lhe permitir desempenhar bem o seu papel, pelo acesso a bibliotecas atualizadas e a interações cientificamente relevantes.
A boa universidade é aquela que prepara o estudante para que seja um ser completo, para que viva em
plenitude e não é aquela que só e simplesmente lhe oferece uma carreira, uma profissão, e um meio
de sobrevivência. A universidade competente e produtiva tem mais chance de levar seus estudantes a
serem homens realizados, inclusive na profissão que escolherem.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Começar o ano letivo, para os estudantes que cursarão o 3º ano do ensino médio, significa iniciar uma difícil e importante etapa da vida. No fim do ano, eles terão de encarar o vestibular e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), primeiros passos para o mundo adulto e profissional. Na opinião de orientadores e estudantes que venceram essa fase – com sucesso e uma vaga na universidade –, os alunos que chegam à série final do ensino médio devem se preparar desde agora para a tarefa.
Por isso, considera o apoio dos pais fundamental. “Eles têm de participar desse processo, dando opiniões e ajudando os filhos a definir as metas do ano, dividindo o tempo entre estudo, lazer e convívio familiar”, afirma Chacon. O coordenador de vestibulares do Centro Educacional Sigma de Brasília, professor França, ressalta que os estudantes não devem deixar de lado todas as atividades extras por causa da preparação para os processos seletivos. “A rotina precisa ser normal. Cada um tem um ritmo diferente de aprendizagem”, diz.Planejar um horário de estudos, que inclua assistir às aulas, fazer a tarefa de casa, revisar o conteúdo dado em sala e resolver exercícios de vestibulares anteriores é o primeiro passo. “Organizar o próprio tempo é uma das maiores dificuldades dos alunos”, garante Euclides Chacon, diretor do ensino médio do Colégio Galois, em Brasília. Segundo ele, nessa idade, os jovens são imediatistas e tendem a não fazer projetos longos.
Os professores afirmam que os alunos precisam conhecer o próprio estilo de aprender. Alguns preferem assistir às aulas. Outros lêem fazendo resumos. Além de se respeitarem nesse sentido, os futuros vestibulandos têm de manter o ritmo. João Marcos Correia Marques, 18 anos, aconselha os candidatos a estudarem todos os dias, independentemente do tempo. “Estudava umas quatro ou cinco horas por dia e, no final de semana, descansava um pouco”, conta.
A estratégia de João Marcos deu certo. Mal terminou o terceiro ano e foi aprovado Programa de Avaliação Seriada (PAS) - processo de seleção feito durante todo o ensino médio, com uma prova ao final de cada série - e no vestibular da Universidade de Brasília, cujo resultado foi divulgado nesta sexta-feira. E ele foi primeiro colocado nos dois. Agora, ainda espera o resultado do vestibular da Universidade de São Paulo (USP). “Foi uma surpresa muito grande”, garante o jovem.
Larissa Gonçalves Braz dos Santos, 18, aprovada em medicina pelo PAS, admite que abriu mão de baladas, aulas de dança e festinhas para se preparar para essa etapa. Como o curso que escolheu é o mais concorrido da UnB, achou que valeria a pena se dedicar agora. “Não me arrependo. Acho que todo mundo precisa se planejar desde o começo do ano e pensar que vai passar rápido essa fase”, diz.
A orientadora pedagógica do ensino médio do Colégio Ciman, Leise Protta Lanna, lembra que, além da preparação, os estudantes precisam escolher uma carreira nessa fase, o que também não é fácil. “É preciso conhecer as disciplinas que serão estudadas no curso, como é a carreira e o que ele quer para o futuro. Até isso ajuda na hora da preparação, para traçar áreas que devem ser privilegiadas nos estudos”, recomenda.
É muito comum que os estudantes queiram fazer um cursinho preparatório junto com a escola nessa fase, mas os professores não recomendam a prática. Para eles, tantas aulas podem tirar um tempo de estudo precioso. “Quem faz uma boa escola não precisa se preocupar com isso nesse momento”, garante Chacon.
Fonte: IG
sábado, 5 de fevereiro de 2011
A violência dos trotes.
Como todo início de ano, os jornais estapam uma quantidade enorme de calouros humilhados nos tais rituais de iniciação para o ingresso nas universidades. Os “filhinhos de papai” que colocam seus nomes em cursos de fácil ingresso, apenas para ter a sensação de que passaram e aí sim tomar o trote, gostam desse tipo de coisa. Os que pretendem viver numa sociedade mais justa e menos violenta o abominam.
O trote conta, em muitos casos, com a conivência de famílias, reitorias e professores. As universidades afirmam que é impossível coibi-lo, quando ele ultrapassa os muros das instituições. No entanto, diante de provas irrefutáveis de maus tratos, humilhações de toda ordem, por que não abrir um processo acadêmico contra esses veteranos, com a nítida intensão de expulsá-los, caso fique confirmada sua má conduta?
Vamos deixar de agir como avestruzes. Vários alunos já foram mutilidados e alguns pagaram com a vida devido às atitudes inconsequentes de um bando de irresponsáveis cujas costas são muito, muito quentes…
Abaixo o trote. Ele se revela como um vandalismo sem precedentes. Há alunos desistindo dos cursos por causa deles. Eles não duram um dia ou uma semana. Duram até o dia 13 de maio, quando comemoramos a libertação dos escravos. É ou não sintomático?
O trote conta, em muitos casos, com a conivência de famílias, reitorias e professores. As universidades afirmam que é impossível coibi-lo, quando ele ultrapassa os muros das instituições. No entanto, diante de provas irrefutáveis de maus tratos, humilhações de toda ordem, por que não abrir um processo acadêmico contra esses veteranos, com a nítida intensão de expulsá-los, caso fique confirmada sua má conduta?
Vamos deixar de agir como avestruzes. Vários alunos já foram mutilidados e alguns pagaram com a vida devido às atitudes inconsequentes de um bando de irresponsáveis cujas costas são muito, muito quentes…
Abaixo o trote. Ele se revela como um vandalismo sem precedentes. Há alunos desistindo dos cursos por causa deles. Eles não duram um dia ou uma semana. Duram até o dia 13 de maio, quando comemoramos a libertação dos escravos. É ou não sintomático?
De volta!
De volta!
Há meses não escrevo para este blog. Durante este tempo todo estive de férias e cheio de compromissos. Até que tive tempo de escrever, mas a preguiça pegou-me de jeito. Quem acompanha o blog sabe, já aconteceu isso outra vez, mas com menor intensidade. Nas últimas semanas estive apenas presente no twitter. Acho que estou de volta agora para o blog, novamente.
Espero que a preguiça fique bem longe de mim agora que vou começar a estudar novamente, será mesmo difícil escrever o tempo todo . Tenho a leve impressão que terei boas histórias e novas propostas de estudo da língua portuguesa para compartilhar neste blog.
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