sábado, 13 de novembro de 2010
Dissertação
Comece Lendo!
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Vestibular UNICamp
• Para não zerar, ater-se estritamente ao tema; escrever dentro das características de cada tipo de texto: não ignorar a coletânea, que deve aparecer no texto sutilmente, isto é, incorporada ao seu próprio discurso.
• Muito importante: seguir à risca as instruções de cada tema. As instruções trazem informações valiosíssimas para o candidato. Ignorá-las ou lê-las rapidamente pode levar a equívocos perigosos. Além de discorrer sobre o tema proposto, o aluno precisa seguir as instruções dadas.
• Que fique bem claro ao candidato: todas as informações que aparecem na prova são de suma importância para a realização de uma boa prova.
BOA PROVA!!!!
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Peço desculpas
de amar esses teus olhos enluarados
de noites que se perderam em mágoas
no oceano dos muitos amores...
Tua presença já não é a luz da minha
vida. Sinto que minha voz se perdeu
dentro da tua e de cada gesto que foi meu.
As nódoas do passado hão de se apaziguar
e tu despertarás para outra madrugada.
Não saberei se fui eu quem te acolheu
quando ouvi tua voz amorosa pensei sentir
tua face junto a minha, queimando...
Irei possuir teu silêncio e partirei sozinha
sorrindo da dor de te perder pra sempre..
Levarei comigo todos os lamentos do mar,
do vento, do céu e de todas as estrelas...
Tua voz ausente será eternizada no vôo da ave.
Na melancolia da tarde o pôr-do-sol abre suas
matizes num mágico delírio. Uma música
perfumada invade nossos cinco sentidos e se vai...
Bebo na fonte cristalina desse desejo que me
embriaga a alma desolada e sozinha...
Desço o rio e deslizo mansamente nas águas
paradas que prende o teu destino junto ao meu
nessa viagem quase sem fim... sem fim...
Fico respirando o cheiro bom da natureza
renascendo em tuas mãos sentidas...
Relembro-as ternas, macias e serenas,
esmaecidas névoas de desespero.
Deixo morrer em mim esse amor
para que outro amor aconteça.
Redação na UNESP
A UNESP sempre trabalha com temas geopolíticos (fatos atuais) e sociopolíticos (comportamentais). A coletânea é longa, portanto traz bastantes subsídios para que o aluno possa escrever bem. O candidato precisa tomar cuidado com os erros gramaticais, porque acabam muitas vezes influenciando na coesão e na coerência do texto. Seguir as instruções da prova à risca é fundamental. Quem está mais atualizado tem sempre maiores chances de conseguir bons resultados. Se o tema é uma pergunta, a sua resposta é a tese. Se o tema é uma afirmação, transforme-o numa pergunta. A resposta é a sua tese. Sua argumentação é um desenvolvimento dessa tese. Bons argumentos devem sempre vir acompanhados de bons exemplos, extraídos tanto da cultura geral de quem escreve, quanto da sua cultura geral.
Se liga! Dicas de Prova da UNESP
Uma prova que exige raciocínio e capacidade de interpretação, sem textos excessivamente longos, como no Enem. Essa deve ser a cara do vestibular da Unesp. Desde o ano passado, o vestibular da instituição está dividido em duas fases. A primeira acontece domingo.
"A Unesp trabalha muito com textos contemporâneos, como crônicas, ensaios e matérias jornalísticas. A partir daí surgem as perguntas para as diversas áreas", diz a professora de português do Cursinho do XI Augusta Barbosa Pereira.
A professora também lembra que as questões de história de arte devem exigir uma análise com base em imagens de obras consagradas. "Vão pedir os clássicos."
O professor de geografia do Cursinho Popular Renato Marques tem visão semelhante. Para ele, os temas contemporâneos têm boas chances de aparecer no vestibular da Unesp.
"Na área de humanas, aposto na crise econômica, na questão da migração com enfoque nos problemas de violência na fronteira do México com os Estados Unidos, e na ação do homem sobre o meio ambiente."
Outra novidade são as questões de filosofia, que já apareceram na prova do meio do ano. "É bom os candidatos olharem as perguntas do vestibular de inverno para terem uma noção da prova", diz Tânia de Azevedo, diretora da Vunesp.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
A presidente ou Presidenta
Tanto faz. As duas formas, linguisticamente, são corretas e plenamente aceitáveis.
A forma PRESIDENTA segue a tendência natural de criarmos a forma feminina com o uso da desinência “a”: menino e menina, árbitro e árbitra, brasileiro e brasileira, elefante e elefanta, pintor e pintora, espanhol e espanhola, português e portuguesa.
Na língua portuguesa, temos também a opção da forma comum aos dois gêneros: o artista e a artista, o jornalista e a jornalista, o atleta e a atleta, o jovem e a jovem, o estudante e a estudante, o gerente e a gerente, o tenente e a tenente.
Há palavras que aceitam as duas possibilidades: o chefe e A CHEFE ou o chefe e A CHEFA; o parente e A PARENTE ou o parente e A PARENTA; o presidente e A PRESIDENTE ou o presidente e A PRESIDENTA…
O problema deixa, portanto, de ser uma dúvida simplista de certo ou errado, e passa a ser uma questão de preferência ou de padronização. No Brasil, é fácil constatar a preferência pela forma comum aos dois gêneros: a parente, a chefe e a presidente. É bom lembrar que a acadêmica Nélida Piñon, quando eleita, sempre se apresentou como a primeira PRESIDENTE da Academia Brasileira de Letras. Patrícia Amorim, desde sua eleição, sempre foi tratada como a presidente do Flamengo.
É interessante observar também que formas como CHEFA e PARENTA ganharam no português do Brasil uma carga pejorativa.
É possível, porém, que a nossa Dilma prefira ser chamada de PRESIDENTA seguindo nossa vizinha Cristina, que gosta de chamada na Argentina de LA PRESIDENTA.
Hoje ou amanhã teremos uma resposta definitiva. Espero.
domingo, 7 de novembro de 2010
Sinal Vermelho para o ENEM. Prova Amarela com falhas.
Gabarito com cabeçalho trocado, erros de impressão no caderno de prova e problemas de trânsito marcaram o primeiro dia do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010. O exame foi aplicado das 13h às 17h30 deste sábado (6) e ocorrerá também neste domingo (7). O gabarito da prova de hoje teve o cabeçalho invertido. A prova apresentava as questões divididas entre ciências da natureza e de ciências humanas. O caderno de respostas tinha a mesma divisão de área, mas com ordem trocada; a ordem numérica, porém, estava correta. Houve desencontro de informações e, em alguns locais de prova, os candidatos foram orientados a preencher o gabarito invertendo a ordem das respostas - o que é incorreto, uma vez que a ordem numérica das respostas não havia sido alterada. O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) informa que os candidatos que preencheram o gabarito de forma errada poderão recorrer pela internet. Ainda não foram definidos o período e o endereço em que os estudantes poderão se manifestar. Estudantes também encontraram questões duplicadas e com ordem trocada no caderno amarelo do exame. Após a questão 29, em vez de vir a de número 30, vinha a 33. A candidata Nohara Matos, 20, de Palmas (TO), conta que teve que fazer a conferência de sua prova com outro caderno de prova. O governo confirmou a existência desses erros em alguns lotes do caderno amarelo e prometeu apuração interna para levantar as informações. O trânsito também dificultou a ida dos candidatos ao exame. No Distrito Federal e em São Paulo, engarrafamentos e lentidão do transporte público devido à chuva contribuíram para que muitos estudantes não conseguissem chegar nos locais de prova a tempo. O índice de abstenção deste sábado foi de 27% - cerca de 1,2 milhão não compareceram à prova. |
sábado, 6 de novembro de 2010
O ENEM É A FÓRMULA I DOS VESTIBULARES
Não está escrito em lugar nenhum, nem no manual, nem no cabeçalho da prova, nem nas dicas dadas pelo INEP, mas, se você, estressado candidato/a a uma vaga numa faculdade pública observar, sem muita atenção, o que o derrota na prova criada pelo MEC não é a dificuldade dos testes, muito menos o tema da redação, nem mesmo o conteúdo massacrante das disciplinas. O que o derrota no ENEM é o tempo. Se você não for um Schumacher do marcar X, está perdido.
São 04h30min no sábado para resolver 90 testes (45 de ciências humanas e 45 de ciências biológicas). No domingo, serão mais 04h30min (45 de linguagens e códigos e 45 de ciências exatas) para resolver 90 testes e confeccionar uma redação entre 20 e 30 linhas, em 1h.
Para piorar um pouco a sua vida, os examinadores exigem que você apresente hipóteses e sugestões para resolverem a problemática levantada pelo tema. Levando-se em conta o tamanho do enunciado das questões e o grau de dificuldade de cada uma (o MEC afirma que há questões fáceis, médias e difíceis), o aluno terá uma média de 2 a 3 minutos para resolvê-las.
Vou lhe contar um segredo, caro postulante a uma vaga em universidade pública, caso não tenha percebido a armadilha: Você não terá 04h30min para fazer a prova, mas apenas 4h. Por quê? Ora, porque terá de deixar 30 minutos para marcar o gabarito. Não adianta acertar a questão no rascunho e marcá-la errado no gabarito. Essa parte precisa da sua máxima atenção.
O tempo é o maior fator de eliminação nas provas de vestibular. Se o aluno é bom e lento, perde fácil para um médio e rápido. Ele terá de “chutar” questões sem lê-las. Mas, aí, vem o MEC e inventa a TRI (teoria da resposta ao item) para avisar a todos os interessados que não tolerará os tais “chutes” na prova. Haja contradição. Não queremos que o aluno chute, mas não lhe damos o tempo necessário sequer para ler os testes. Queremos que ele disserte sobre um tema apresentando reflexões e hipóteses, contudo ele mal conseguirá ler o tema e algumas partes da coletânea.
Aviso ao candidato: procure ir ao banheiro antes da prova. Durante a prova, significa deixar de resolver muitos testes. Não leve nada para comer. Abrir uma barrinha de cereais significa deixar de fazer vários testes. Não pare para pensar, não duvide da sua primeira impressão, não refaça um pensamento, não olhe para o lado, não pergunte nada ao fiscal, não… não… não… de jeito nenhum.
Só para você ter uma ideia do absurdo, a FUVEST oferece 5h ao candidato para os mesmos 90 testes. A UNESP, mais consciente, oferece 5h para 84. Se a ideia é privilegiar o aluno de escola pública, quase sempre com dificuldades financeiras para comprar jornais, revistas e livros, o tiro saiu pela culatra. A prova está à feição de quem lê mais ou tem maior acesso á leitura. Cada um desses vestibulares oferece 2h para o aluno confeccionar uma redação ao estilo da do ENEM.
A regra do jogo é simples: não agarre em nenhuma questão, aja como num teste de QI (não sabe, passe para frente). Marque as questões que não resolveria de jeito nenhum e deixe-as para o chute, caso não dê tempo de terminar. Não chute nada sem ler, muitos testes podem ser resolvidos por eliminação ou a resposta estará no próprio enunciado. No domingo, faça a redação e depois os testes: ela sozinha vale 100 pontos e ainda é o primeiro critério de desempate. Faça-a a lápis na folha definitiva e depois de corrija os pontos conflituosos. Passe a caneta por cima. O examinador não corrige textos a lápis.
A principal dica é: leia sobre os principais fatos desse ano, principalmente sobre os que tiveram grandes desdobramentos no segundo semestre. Concentre-se nas aulas de cultura geral e esqueça o “decoreba”. Feche a apostila e vá para o cinema, abra um jornal e/ou uma revista. Leia. Informe-se. Invista no seu “repertório” cultural. Aperte o cinto e pise no acelerador. Uma boa noite de sono e uma boa refeição leve farão o resto do trabalho. Sorte? Ah! Boa sorte. Você vai precisar.
FIQUE DE OLHO
Alguns temas podem aparecer na prova do ENEM:
1. A AUTOESTIMA DO BRASILEIRO.
2. SUSTENTABILIDADE E O NOSSO MODELO DE DESENVOLVIMENTO.
3. A FOME E OS BIOCOMBUSTÍVEIS.
4. A LIBERDADE DE CULTO RELIGIOSO.
5. O QUE ESPERAR DE UMA PAÍS QUE NÃO PROTEGE SUAS CRIANÇAS, NÃO PROMOVE SEUS JOVENS E NÃO DÁ ATENÇÃO AOS SEUS VELHOS.
6. OS VÍCIOS DA INTERNET E COMO ELA MUDOU NOSSA VIDA.
7. O BRASIL SE VÊ NA TEVÊ.
8. RECICLAR, TALVEZ O ÚNICO JEITO DE SALVAR O PLANETA.
9. A LIBERDADE DE IMPRENSA CONSOLIDA A DEMOCRACIA.
10. O ESPORTE PODE MUDAR A HISTÓRIA DE UMA CIDADE E DE UM POVO?